"My name is Barry Allen, i am the fastest man alive."
Finalmente chegou o momento que todos nós esperávamos! Depois de uma breve apresentação em "Arrow", Barry Allen conseguiu conquistar o público e logo foi confirmada a produção da série sobre o velocista escarlate. Com o recente boom da DC nas séries de TV, apesar de estar bastante ansiosos para a estréia de todas, com certeza "The Flash" foi a mais esperada, principalmente após a confirmação de crossovers com sua série mãe e o vazamento do piloto meses antes da estréia oficial, que teve uma boa reação com o público, aumentando ainda mais o burburinho. Pois bem, a espera valeu a pena, e mesmo com um piloto com poucas cenas inéditas, a série marcou 4.8 milhões em audiência na sua estréia, confirmando o nascimento de um novo hit, que tem tudo para bombar ainda mais.
Diferentemente de "Arrow", The Flash tem uma atmosfera
mais parecida com os quadrinhos, sendo marcada por cores mais claras e se
ambientando em Central City, uma cidade que faz contraponto a obscuridade e tons
sombrios de Starling City. Os diálogos são mais leves e descontraídos, o
protagonista é um “cara como outro qualquer”, que adquire poderes e resolve
fazer o bem, não por um sentimento de culpa nem por vingança, mas simplesmente
por fazer o certo. Porém, por ser dos mesmo produtores, parte da seriedade da
série mãe foi mantida, como esperado.
O piloto consegue apresentar bem os seus personagens e nos
familiarizar com eles bem rápido. Não dá pra medir as atuações desde agora:
nesse primeiro momento todos estavam relativamente bem, mas como já era
esperado, Grant Gustin se sobressaiu. O ator possui um carisma latente, e com
pouco tempo em cena já conquista os fãs e nos faz torcer por seu personagem, em
uma atuação leve e segura convence com sua versão de Barry Allen, um garoto
inteligente e inocente que apesar do assassinato que marcou sua infância, não
se tornou uma pessoa amarga, apesar de não ter superado o acontecimento.
O resto do elenco, no geral, é bem composto. Cisco provavelmente
funcionará como um alívio cômico e é um personagem fácil de gostar, o típico
nerd com ideias geniais que deve virar um grande amigo para Barry. Já Danielle
Panabaker consegue interpretar bem a cientista Caitlin, ressentida pela morte
de seu noivo devido a explosão do experimento em que trabalhava. O detetive
West estava bem, mas acho que serão necessários mais alguns episódios pra
convencer o público que ele possui uma forte relação com protagonista (nesse
primeiro momento soou muito superficial). Já a Iris, apesar de não ter uma
grande atuação funciona como a melhor amiga que não enxerga o sentimento além
da amizade em relação ao futuro The Flash. Por fim temos Harrison Wells,
responsável pelos laboratórios Star e que possui o típico perfil do personagem
misterioso, que sabe muito mais do que aparenta e que gera dúvidas se é realmente
um ajudante do herói ou se tende a vilania.
O elenco resto do elenco, no geral, é bem composto. Cisco provavelmente funcionará como um alívio cômico e é um personagem fácil de gostar, o típico nerd com ideias geniais que deve virar um grande amigo para Barry. Já Danielle Panabaker consegue interpretar bem a cientista Caitlin, ressentida pela morte de seu noivo devido a explosão do experimento em que trabalhava. O detetive West estava bem, mas acho que serão necessários mais alguns episódios pra convencer o público que ele possui uma forte relação com Barry, nesse primeiro momento soou muito superficial. Já a Iris, apesar de não ter uma grande atuação funciona como a melhor amiga que não enxerga o sentimento além da amizade por parte do protagonista. Por fim temos Harrison Wells, responsável pelos laboratórios Star e que possui o típico perfil do cara misterioso, que sabe muito mais do que aparenta e que gera dúvidas se é realmente um ajudante do herói ou se tende a vilania.
A morte da mãe de Barry é algo que com certeza será abordado no
desenrolar da série. A cena do acontecimento que marca a infância do garoto é
envolta por um mistério, e já gerou diversas teorias envolvendo o Flash
reverso, com a possibilidade de os flashes mostrados na cena da morte da mãe de
Barry serem, na verdade, uma luta entre ele e o Flash Reverso, mas que por
algum motivo, Barry não lembra disso.
Para quem não conhece, o Flash Reverso é um dos vilões do
herói e alguns personagens já assumiram essa identidade, inclusive o que mais
se encaixaria no que foi mostrado nesse episódio, diz respeito a Eobard
Tnwane, também chamado de professor Zoom nos quadrinhos e que em uma das
histórias encontra uma capsula do tempo com o uniforme do Flash, utilizando uma
máquina para amplificar os traços da força de aceleração contidas no traje e
conseguir os poderes do Flash enquanto estiver vestindo o uniforme, assim ele
retorna no tempo, assassina a mãe de Barry e provoca a prisão de seu pai. Aqui
ele é um policial com quem Iris, interesse amoroso de Barry, mantém um
relacionamento secreto, e pelo menos nesse primeiro momento não parece uma
ameaça, mas nunca se sabe, já que foi dito que seu passado é muito sombrio.
Tudo é muito bem explicado, para que o espectador não deixe
passar nada. Na cena no laboratório ficamos sabendo que uma anomalia no
acelerador de partículas da Star Labs fez com que a barreira dimensional fosse
rompida e vários elementos desconhecidos fossem liberados, com isso várias
pessoas tiveram contato com esses elementos e acabaram modificados de alguma
forma, assim como Barry, se transformando nos chamados meta-humanos. Quando um
deles se revela perigoso e utiliza seus poderes para o mal, desperta em Barry, recém-acordado
de um coma, a responsabilidade de impedir outros que venham a fazer o mesmo.
Tal premissa pode soar repetitiva, já que vimos isso em uma outra série de heróis
do canal, "Smallville". Porém, assim como a saga do superboy, a do
velocista escarlate tem tudo para evoluir e criar histórias mais fortes,
explorando o vasto universo do herói.
O vilão do primeiro episódio foi o mago do tempo, mais um
meta-humano criado pela exposição ao que foi liberado pelo reator, e que acabou
proporcionando boas cenas de ação. O assalto ao banco e o confronto com os
policiais mostraram que a The Cw realmente está investindo nos efeitos
especiais da série, incluindo ai a cena em que o Flash desfaz um tornado
categoria 5 correndo ao redor dele, uma saída inteligente e que proporcionou um
momento divertido.
Com The Flash, os produtores tem um caminho mais fácil para
percorrer do que em Arrow, já que o alicerce já está lá. Com "Arrow"
eles levaram uma boa parte da primeira temporada para encontrar a confiança e a
maneira certa de contar aquela história; já aqui, a base está pronta. Desde o
piloto já temos uma equipe dando suporte ao herói, o próprio herói e muita
histórias em aberto para serem contadas. Os produtores aprenderam a sua lição e
podem comemorar: The Flash é um sucesso.
PS: Barry está destinado a ter algo com a Iris no futuro, porém em alguns momentos nesse episódio achei que havia mais química entre ele e Caitlin, a cientista.
PS: Participação de Oliver Queen ficou bem encaixada. Reafirma que eles existem no mesmo universo e ainda mostram a evolução de Oliver, que agora tem certeza de seus objetivos e tem um papel de mentor para Barry.
PS: Quais segredos o professor Harrison Wells esconde? Pelo visto, ele sabe muito mais do que aparenta sobre o Flash.
PS: Muito legal a presença de alguns easter eggs, alguns abrindo possibilidade para eventos futuros como o Outdoor da Ferris Air (Lanterna Verde) ; a Wayne Tech e a Queens Consolidated na matéria do jornal futurista (Batman e Arrow) e a manchete "Desaparecimento do Flash gera crise", em alusão a saga "Crises Infinitas"