E aqui estamos nós com a primeira Review de The Blacklist do ano, aliás, como foram de ano novo? Sabe aquele clima chato e desnecessário de ver o Red capturado por um bando de Zé Ruela no episódio passado? Então, o esqueçam, porque Red e seu pessoal voltaram mais que com tudo.

Enquanto Ressler age como idiota se gabando de ter vencido o Red, na ilusão que tem tudo sob controle, Red já está correndo contra o tempo - aquelas três horas antes da Lizzy ser escoltada ao tribunal federal - para salvar e limpar o nome da Lizzy, com a ajuda de ninguém menos que Samar Navabi. Isso mesmo Ray, pega ela, bota na sua equipe e nunca mais deixa ela sair. Aproveita e contrata o Aram também. Sei que já comentei isso em reviews anteriores, mas eu nunca vou cansar de ver a genialidade e meticulosidade do Red. Ele não só tinha um plano detalhado para limpar o nome da Lizzy, como tinha cada coisinha necessária para servir de moeda de troca em seu plano, bem como um galpão com outras dezenas de coisas que poderiam ser úteis em outros casos ou trocas. O mais interessante é algumas dessas coisas foram obtidas no decorrer da serie, eram aqueles elementos ou objetos que nos perguntávamos: 'Porque o Red quer isso?' ou 'O que o Ray vai fazer com isso?'. Bem, ai está a resposta.
Assim que colocou a Lizzy na jaula blindada, Ressler pareceu notar que havia feito merda e que não tinha nada sob controle. Ver o Diretor ali, com uma falsa suposição de atentado ao pais, tentando de tudo para por as mãos na Lizzy só prova isso. Para piorar o Ressler ainda contou para Laurel onde encontrar o Karakurt. Ainda bem que a Raven, mesmo morrendo, foi esperta o bastante para dar um jeito do Ressler que a Secretária de Defesa era do Cabal, assim que ela falou o nome do cara que traiu o pai do Ressler, ele captou a mensagem e o desespero de verdade começou. Desespero mesmo, a Lizzy presa, o Cabal no controle, Tom e Karakurt prestes a serem pegos, Cooper longe e Red e Samar correndo para recuperar a maleta que limparia o nome da Lizzy.
Enquanto a Lizzy sufocava, Red e Navabi montavam uma cena de crime para recuperar a maleta, de novo, a meticulosidade do Red é fantástica. A do Ressler nem tanto, mas ele se redimiu uns 30% ao se largar pro meio do nada e ajudar o Tom. Claro, ele poderia ter feito isso antes e ninguém saberia onde o Tom e o Karakurt estavam se ele não tivesse confiado na pessoa errada. Mas ele foi, com a cara, a coragem e uma arma. Óbvio que o Tom não acreditou nele e nem podemos culpa-lo. O que importa é que bem no fim das contas os três juntaram forças e enfrentaram o Cabal em uma trilha sonora arrasadora. Aliás, a trilha sonora toda desse episódio foi arrasadora. A única coisa me decepcionou só um pouquinho foi que o Ressler não atirou no Solomon, nem um murro com gosto ele deu. Se não podia matar, podia bater um pouquinho né, o cara é um monstro, curtiu com a cara deles e ainda vai sair impune. Nem tudo é perfeito né, só ver o Cooper de volta em ação, mesmo que pouquinho já apaga esse desagrado.

E claro, em meio a tudo isso, Red finalmente mostra o que havia na maleta, placas-mestra de impressão cromadas para nota de 100 dólares oficiais. Aquelas que ele pegou na primeira temporada do General Ludd, se não me engano. Tudo resolvido, era hora de conversar com o Aram, eu não achei que o Red iria matar ele, mas que deu um frio na barriga o encontro deles ser no cemitério em frente a uma cova aberta, a isso deu. Achei lindo da parte do Red agradecer ao Aram por ter salvo a Lizzy, ele sim se empenhou, deu de 10 no Ressler. O Red dizendo que se não fosse por ele, naquele momento ele estaria chorando frente o corpo de outra pessoa que ele amou. Não aguento com isso, finjo que não, mas ainda quero muito saber qual o parentesco do Red com a Lizzy.
Bem, por hora é isso, espero que tenham gostado, e até a próxima *-*
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